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Quem cuida de quem tem profissão de cuidado?

Eu sempre escuto que o autocuidado do profissional de Psicologia está relacionado com fazer psicoterapia. Mas será mesmo que é “só” isso? Vamos iniciar nosso papo falando sobre trabalho humanizado.

Eu acho que na Psicologia se torna redundante a gente falar em trabalho humanizado. Não vejo outra possibilidade de apresentar um trabalho legal, sem ser humanizado.

Quais as particularidades de um trabalho humanizado?

Eu perguntei a algumas amigas, também psicólogas, e elas trouxeram as seguintes respostas: geralmente envolve um acolhimento, uma empatia, uma escuta ativa, um respeito das particularidades, um convívio com o diferente, uma comunicação clara, um envolvimento e um vínculo emocional, um olhar singular, um tratamento a outra pessoa como realmente humana.

Só que quem faz com que esse trabalho seja um trabalho humanizado é outro humano. Dificilmente a gente vai encontrar uma máquina realizando um excelente trabalho humanizado.

Aí eu lhes pergunto: Quem cuida de quem oferece um trabalho humanizado? Normalmente el@ mesm@, não é isso? Mas se el@ não souber colocar limite na quantidade de trabalho? Se el@ sentir culpa por reduzir a carga horária de trabalho?

Durante muito tempo da nossa vida nós investimos para obter um retorno e um lugar no mercado de trabalho, mas chega um dia que talvez a gente nunca tenha imaginado que chegaria: o dia de colocar limite! Pensa como deve ser difícil dizer não para um trabalho em um lugar onde nem todos têm oportunidade de trabalhar, numa sociedade em que ser sobrecarregado é bem visto e valorizado, em um mercado competitivo e acelerado. Pior, quando você ama o que você faz e tem mil ideias brilhantes para colocar em prática!

Vejo muita gente se sentindo culpado por não aguentar mais trabalhar. Só que com isso acontece de muita gente adoecer, deixar de gostar do que faz, passar a ter um nível de estresse alto e o que acho mais grave: passa a ser incongruente consigo! O que é isto? Passa a preceder um trabalho humanizado a custo da sua humanização. Passa a se cobrar como se não pudesse descansar e ultrapassa o limite daquilo que lhe é saudável.

(Veja que contradição, nós que temos inerentes ao nosso trabalho uma proposta de oferecer qualidade, acolhimento, humanização, ultrapassamos o nosso limite e isso pode justamente afetar a qualidade que tanto priorizamos. Além disso, ainda passamos por cima da nossa humanidade para oferecer humanização ao outro.)

Para completar, você que pode ter se sentido culpado por colocar um limite na quantidade de trabalho, pode chegar a adoecer e ter que realmente se afastar do trabalho para se cuidar. Veja que caos pode ser instaurado sem uma organização dessa relação com o trabalho.

Perceberam que eu fiz um destaque em negrito lá em cima? Pois é, não foi erro! Foi de propósito. Eu quero destacar que o limite de uma pessoa é diferente do limite de outras pessoas. É essencial para que você tenha um autocuidado que você busque sempre seu autoconhecimento, porque só assim você vai saber até onde pode ir. Isso não tem nada a ver com número de clientes que você tem e menos ainda com o número de clientes de outra pessoa com quem você se compara.

Feito esse comentário adicional, continuando meu raciocínio. Eu acredito que as profissões precisam ter uma sistemática de funcionamento e na Psicologia clínica (área que eu posso falar porque eu conheço) não existe muito isso.

A nossa qualificação está muito voltada para o conhecimento da Psicologia em si e que já é bem abrangente. Mas é muito raro alguém ensinar aspectos práticos da profissão. Eu mesma senti muita falta disso. Não só da organização financeira, mas também de divulgação do trabalho, captação de cliente, organização de agenda, construção de network, e essas são coisas que lidamos diariamente na prática.

Quando eu fiz a descrição de alguém que se sobrecarrega de trabalho ali em cima eu me inspirei nos vários discursos que eu escuto ao longo dos meus cursos, mas também na minha experiência. A metodologia de organização financeira que eu apresento no curso, eu criei inicialmente para mim mesma. Eu transformei em curso a pedido das várias pessoas que viviam momentos como o meu.

Foi assim que eu passei a acreditar que o equilíbrio entre saúde, dinheiro e tempo (nome que escolhi para meu perfil do Instagram @saudedinheiroetempo) precisa existir, mas confesso que eu também não acho fácil fazer isso.

Eu optei em cuidar de quem cuida através de organização financeira porque percebi que existem algumas etapas que as pessoas atravessam, são elas:

  • Mentalidade: geralmente leva um tempo para que as pessoas possam se conscientizar que precisam fazer algumas mudanças concretas na sua vida de trabalho. Normalmente é preciso chegar a nível de esgotamento que eu descrevi no início do texto e assim buscar formas de modificar o seu autocuidado. Chegando a essa conclusão a segunda dificuldade é: não tenho tempo!
  • Tempo: eu poderia então realizar um trabalho de produtividade, ajuste de rotina, redução de atividades e acho que isso já ajudaria muito, mas muitas vezes a redução da carga horária de trabalho é evitada com medo de afetar a remuneração do trabalho.
  • Dinheiro: é por isso então que eu opto por trabalhar com organização financeira. Eu vejo que quando mexemos na organização financeira, além de fornecer aspectos práticos para facilitar a vida dos psicólogos, eu os ajudo também a se organizar quanto ao tempo, a valorizar seu trabalho e a mudar seu olhar sobre a vida e as suas prioridades.

Tendo em vista então que as profissões precisam ter uma espécie de cadeia de funcionamento, quando eu ajudo outros Psicólogos a ter uma vida melhor, a lidar melhor com seu equilíbrio entre saúde, dinheiro e tempo, eu, indiretamente, estou ajudando que ele realize seu trabalho de forma humanizada e de qualidade. Por isso, eu acho que é muito importante que tenhamos profissionais que se dediquem a cuidar de quem cuida mantendo o ciclo saudável e equilibrado.

Antes de terminar, deixa eu me apresentar:

Meu nome é Priscila Bastos. Minha graduação em Psicologia foi pela UFPE, minha especialização em Psicologia Clínica com foco em Gestalt-terapia foi pelo IGT-PE, na turma lá de Natal (RN) e minha formação em Gestalt-terapia com Crianças e Adolescentes foi no Dialógico Núcleo de Gestalt-terapia, no Rio de Janeiro (RJ).

Além disso, li vários livros de Educação financeira, fiz o curso de Rafael Seabra, chamado “Minha Liberdade”. Fiz o curso “Finanças para autônomos” de Eduardo Amuri.  Fora esses, fiz também o curso da Espaço Nave com Rafa Cappai e Bruno Peixoto chamado “Smart Punch”. Atualmente estou fazendo o curso de Reaprendizagem Criativa de Murilo Gun. Todos no formato online. Por que eu estou falando desses outros cursos que aparentemente não tem nada a ver com Psicologia? Porque eu acho que tem tudo a ver com esse trabalho que hoje eu apresentei para você.

 

>> Texto publicado blog Revire
Data: 11/04/2019
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Priscila Bastos
Priscila Bastos
Formada em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco, é especialista em Psicologia clínica com foco em Gestalt-terapia, pelo Instituto de Gestalt-terapia de Pernambuco e fez formação em Gestalt-terapia com crianças e adolescentes pelo Dialógico Núcleo de Gestalt-terapia, do Rio de Janeiro. Atua em consultório particular com atendimentos infantis, em Aldeia (PE), psicoterapeuta online para adultas, supervisora online e facilita o curso de Organização financeira para Psicólogos Clínicos.

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